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O que é Vintage, Retrô, Second Hand e Reuso?

Entender as diferenças entre vintage, retrô, second hand e reuso, nos ajuda a conhecer melhor as peças que estamos comprando e consumir com mais consciência.

Adelita Lenartowski

9/30/20253 min read

a woman sitting on the back of a car
a woman sitting on the back of a car

Se você ama moda, decoração ou design, provavelmente já se deparou com termos como vintage, retrô, second hand e reuso. Embora às vezes esses termos pareçam sinônimos, eles têm significados diferentes e cada um revela uma forma única de se relacionar com o consumo e com o tempo. Vamos entender um pouquinho mais sobre cada um deles?

Vintage: o charme do passado autêntico

A palavra vintage vem do universo dos vinhos, usada para falar de safras especiais. Na moda, ela passou a designar peças originais de outra época, geralmente com mais de 20 anos de idade.

Roupas vintage costumam ser testemunhas de tendências que marcaram décadas, como a alfaiataria dos anos 40, o estilo hippie dos anos 70 ou o minimalismo dos anos 90. Muitas dessas peças foram feitas com materiais nobres e técnicas de costura mais cuidadosas (como a alfaiataria sob medida, por exemplo), o que faz com que se mantenham bonitas e resistentes mesmo depois de décadas.

No Brasil, peças que foram produzidas anteriormente a 1998 possuíam um código de identificação CGC, sigla para Cadastro Geral de Contribuintes, que era o antigo nome do que hoje nós conhecemos como CNPJ. Então, se você encontrar uma peça e na etiqueta ela tiver esse código CGC, pode ter certeza que é uma peça vintage. Para peças importadas, não existe uma identificação padrão para identificar se uma peça é vintage, então uma dica é ter um olhar atento ao estilo da peça, tecidos e aviamentos usados, e claro, pesquisar sobre a marca.

Quando usamos uma peça vintage, estamos vestindo uma peça única, que dificilmente será encontrada novamente. Vestir vintage é vestir história: cada peça carrega memórias, referências culturais e um charme que não se encontra nas produções de hoje.

Retrô: nostalgia atualizada

Ao contrário do vintage, o retrô não é antigo. Ele é novo, mas inspirado no passado. É uma releitura de estilos que marcaram época, com tecidos, modelagens e tecnologia atuais.

O retrô ganhou muita força a partir dos anos 2000, quando a indústria da moda (e de bens de consumo também) percebeu o valor da nostalgia para conectar gerações.

Em modelos com inspiração retrô, encontramos cores, estampas e modelagens que remetem a décadas anteriores, mas adaptadas ao corpo e ao lifestyle contemporâneo.

Assim, o retrô é para quem ama o charme das décadas passadas, mas prefere a praticidade e o conforto dos materiais modernos. É um jeito de brincar com o estilo sem abrir mão de qualidade e caimento.

Second Hand: consumo circular e consciente

Second hand significa literalmente “segunda mão”, ou seja, peças que já foram usadas, mas estão em bom estado para serem revendidas ou doadas. Esse conceito sempre existiu de forma informal (trocas, doações, bazares beneficentes), mas ganhou força nos últimos anos com o avanço da ideia de economia circula e a crescente no números de brechós online, marketplaces e apps de revenda.

O second hand nos possibilita encontrar peças de qualidade por um preço mais acessível que em lojas tradicionais e garimpar itens únicos que não estão mais à venda. Assim, é possível comprar uma bolsa de grife usada, adquirir uma jaqueta de couro em um brechó ou dar uma nova vida a roupas que você não usa mais.

Com o second hand, além de economizar, você ajuda a prolongar o ciclo de vida da peça, reduz o descarte têxtil e apoia um modelo de consumo mais sustentável.

Reuso: dar novos significados

O reuso é um passo além do second hand, ele envolve transformar ou reaproveitar uma peça ou material para dar a ela uma nova utilidade. E, ao contrario do que muitos pensam, é uma prática tradicional, muito comum em épocas de escassez ou em culturas que valorizam o aproveitamento total dos materiais. E hoje, ele é parte central do movimento de moda sustentável.

Com o reuso podemos reformar uma peça ou transformá-la em algo completamente diferente, como por exemplo transformar uma calça jeans em uma saia, usar retalhos de tecido para criar bolsas ou reaproveitar sobras de produção para novas coleções (o que conhecemos como upcycling).

Além de evitar desperdício, o reuso é um exercício de criatividade e personalização. É um convite para você experimentar DIY, customização e projetos únicos.

Conhecer a diferença entre vintage, retrô, second hand e reuso não é apenas uma questão de estilo, é também uma decisão de impacto.

  • Você cria um guarda-roupa mais autêntico: peças únicas contam histórias e refletem sua personalidade.

  • Você reduz o impacto ambiental: menos peças descartadas significam menos lixo têxtil e menos emissão de carbono.

  • Você apoia uma economia mais justa: brechós, pequenos produtores e designers independentes se beneficiam dessa nova mentalidade de consumo.

Consumir moda de forma consciente é transformar o ato de comprar em uma escolha com propósito.